
Ô campos meus,desfloridos
Pois aqui vamos atrevidos
Digam a hora da arruaça
Em que eu perdi a graça
Pois é nos brandos rostos
Que os males nos é justo
É o que a tudo desfloresce
É a febre que ensurdece
Nem o sol que nos bastava
Trazia algum novo enredo
Mas a canção qu`eu suspirava
Era vulgar qual velho credo;
“Toda a vida nos cavou
Perdi-me a caminhada
O coração que bravejou
Foi partido a martelada
É a causa do murmúrio
É a relva envenenada
Um púlpito inglório
Uma vida abandonada”
Um comentário:
taí, gostei desse!
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