Hoje profano à ti, ó Psiquê
Pois foste cruel e tão imprudente
A mim, que não sei porque
Roguei-te desejos,fui confiante
Eis que,vis sonhos tombam
Por entre noites que agonizam
Os anjos mais puros zombam...
Minha paixão...ô,satirizam
Só passo o tempo a lamentar,
Profanar e maldizer tua intenção
Amargamente mentia ao falar
Que a mim era certo tal coração
E ela...ah, qual culpa a cabe?
Se nenhuma nobreza prometeu
A harmonia que havia, ela sabe
Que hoje no seio louco adormeceu
Mas hoje...sim,somente hoje
Pretendo desvairar minha mente
Da sua memória manter-me longe
E da dor que minha´lma sente
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